sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Chamada de trabalhos - Dossiê "Antropologia Urbana na Amazônia"



A revista Wamon, publicada pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas divulga a chamada de artigos para compor o dossiê “Antropologia Urbana na Amazônia”, organizado por Telma Bemerguy e Thiago Oliveira. 

O dossiê tem como objetivo reunir reflexões de natureza etnográfica ou teórica que se dediquem a pensar as configurações do urbano e experiências de cidade na Amazônia, seja em perspectiva histórica ou contemporânea. As propostas podem ser encaminhadas por meio do sistema eletrônico da revista até 31 de março de 2021.  Os textos serão publicados no número de Junho de 2021.

Para saber mais, visite a página da revista Wamon. A versão completa da chamada pode ser lida aqui.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Encontro temático - Interseções entre ruas e redes sociais


A experiência contemporânea com a internet tensiona os limites entre interações face a face e interações online. Já Esses dois mundos fazem parte de uma coisa só e se afetam mutuamente, em especial no campo da política. Desde junho de 2013 temos presenciado os cruzamentos constantes entre debates e mobilizações que se fazem na rua e ganham outras proporções em redes sociais, e em igual medida, discussões iniciadas em plataformas online que se transformam em movimentos de rua em torno de pautas específicas. É sobre questões como essas que na próxima sexta-feira recebemos a professora Isabela Kalil pra uma conversa. Isabela é antropóloga e professora da FESPSP e tem pesquisado as relações entre redes sociais, escalada progressista e socialidades mediadas. A conversa é parte da programação dos Encontros Temáticos do Guetu e acontece às 15h no YouTube. 

O texto base para discussão é o relatório "Pandemia, infodemia e política", publicado por Isabela e pela professora Marie Santini (UFRJ) e pode ser acessado nesse link. A transmissão ao vivo pode ser acessada na página do Guetu no Youtube a partir das 15h, aqui

Ciclo de Debates "Experiências e Afetações"

Ao longo do mês de julho o GUETU promove um ciclo de debates sobre as relações entre gênero e pesquisas etnográficas a partir das trajetórias de mulheres. O ciclo acontece em duas mesas que serão realizadas nos dias 14 e 21 de julho das 17h no canal do Guetu no YouTube.


Sessão 1: Pesquisadoras em contextos urbanos

Resumo da proposta : Os contextos de pesquisa são diversos e elaborados de forma relacional a partir do cruzamento entre distintas formas de produção da diferença social. Marcações de gênero, raça, corpo, origem são elementos que constroem o estar em campo, seja ele em situações de interação face a face ou em situações mediadas por tecnologia e plataformas digitais. Essa mesa é a primeira de um ciclo de debates em dois encontros que tem como propósito discutir as relações entre formas de diferenciação social e experiências de pesquisa. Nesta seção em particular discutimos afetos e atravessamentos que constituem o modo de estar, fazer e pesquisar em contextos urbanos a partir de trajetórias de pesquisadoras em diferentes configurações de urbano e cidade. O objetivo final é extrair implicações epistemológicas e metodológicas sobre o fazer etnográfico e sobre os objetos de conhecimento da antropologia.

A mesa será mediada por Daniela Sales (Guetu/UFPE) e tem como panelistas Ana Carolina Paz (Guetu/ UFBA), Ester Corrêa (UFRN), Sarayna Martins (Guetu) e Thayanne Tavares (UFRGS). O debate pode ser acompanhado nesse link.




Sessão 2: Pesquisadoras em contextos digitais

Resumo da proposta: Os contextos de pesquisa são diversos e elaborados de forma relacional a partir do cruzamento entre distintas formas de produção da diferença social. Marcações de gênero, raça, corpo, origem são elementos que constroem o estar em campo, seja ele em situações de interação face a face ou em situações mediadas por tecnologia e plataformas como é o caso das pesquisas da/na ou sobre a internet. No contexto da pesquisa em contextos digitais, essas diferenças são estabelecidas por múltiplas práticas e discursos que produzem um corpo e que estabelecem modalidades de transação de experiências e conhecimentos que são parte das inquietações antropológicas contemporâneas. Partindo desses supostos, a proposta da mesa é reunir reflexões sobre as particularidades e atravessamentos que constituem os modos de estar em campo de pesquisadoras e seus efeitos sobre as reflexões em teoria e metodologia etnográficas.

A mesa será mediada por Luciana Ribeiro (Guetu/UFPB) e contará com as panelistas Brume Dezembro (Unicamp), Camila Iumatti Freitas (Guetu/ UFPB), Carolina Parreiras (Unicamp) e Nayana Vieira (Guetu/UFPB). O debate está disponível no canal do guetu no YouTube, nesse link



terça-feira, 16 de junho de 2020

democracia & organizadas: torcidas, futebol e política no Brasil contemporâneo



segunda-feira, 8 de junho de 2020

Futebol, política e a luta pela democracia

Um debate sobre torcidas de futebol, política e Brasil contemporâneo. É essa a proposta do encontro virtual que vai ser realizado na próxima quinta-feira (11), a partir das 17h, e que vai marcar o primeiro evento transmitido ao vivo pelo canal Guetu UFPB no YouTube (clique aqui para acessar o canal). O Grupo de Estudos e Pesquisas em Etnografias Urbanas já vinha realizando encontros temáticos pelo Google Meet e aos poucos vem testando novas possibilidades e plataformas on-line.



Intitulado de “Democracia e Organizadas: torcidas, futebol e política no Brasil contemporâneo”, o debate vai ser mediado pelo coordenador do Guetu, Marco Aurélio Paz Tella (UFPB), e vai ter as participações de Flávio de Campos (USP), Luiz Henrique de Toledo (UFSCar) e Phelipe Caldas Pontes Carvalho (UFSCar), todos pesquisadores que se debruçam sobre a temática do esporte e do futebol.

O evento, a propósito, é uma parceria do Guetu com o Laboratório de Estudos das Práticas Lúdicas e Sociabilidade (LELuS), com o Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre Futebol e Modalidades Lúdicas (Ludens) e com a Rede de Estudos e Pesquisas sobre Ações e Experiências Juvenis (Reaj).

E foi proposto depois que, nas últimas duas semanas, uma série de coletivos de torcedores de futebol foram às ruas lutar por democracia e exigir respeito às instituições, numa resposta a atos de grupos de extrema direita que vinham pedindo reiteradamente intervenção militar e fechamentos do STF e do Congresso Nacional. 

Essas identidades torcedoras, mais ligadas a movimentos de esquerda, não são algo recente no país, mas sem dúvida alguma assumiram um protagonismo inédito, e justo num momento em que o futebol está paralisado em todo o país por causa da pandemia de coronavírus. O episódio demonstra, portanto, uma ocupação das ruas por parte destas coletividades, que não se resumem à atuação nas arquibancadas.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Encontro Temático - Corpo e Cidade

A experiência da cidade é uma experiência fundamentalmente corporal. A caminhada, corrida, parada para pedir atenção, degraus, rampas e demais funcionalidades ou elementos que constituem a arquitetura das cidades falam sobre modos de usar o corpo e mesmo sobre quais corpos são aptos ou não a acessar determinados espaços. Esses aspectos da vida urbana fazem parte também de modos de planejar a cidade, e estimulam determinadas formas de produzir corpos aptos ao espaço da cidade. Há assim uma relação de coprodução, em que corpo e cidade constituem-se como eixos de uma relação. corpos são penetráveis por ações estatais, por formas de intervenção e violência, e também por sistemas de organização do espaço que tornam necessário pensar como corpo e cidade se articulam o contexto da reflexão antropológica. 


O segundo Encontro Temático do GUETU abordará as possibilidades de pensar aproximações corpo e cidade a partir do diálogo entre etnografia e corpografia. Na ocasião a professora Silvana Nascimento, vinculada ao Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, discutirá formas de pensar corpo e cidade a partir de experiências etnográficas brasileiras. Na ocasião também será discutido o artigo "A Cidade no Corpo", publicado em 2016 e de sua autoria.

A reunião será realizada na próxima sexta-feira, 05 de junho, em formato online online, através da plataforma Google Meet, entre as 15h30 e 17h. O link está disponível a partir das 15h e para acessá-lo clique AQUI

terça-feira, 19 de maio de 2020

Encontro Temático - "Antropologia Urbana e Estado"

Na próxima sexta-feira, 22 de maio, o Guetu retoma as atividades dos Encontros Temáticos em 2020. A primeira atividade contará com a discussão do pesquisador Thiago Oliveira, membro do Guetu e doutorando no Programa de Pós-graduação em Antropologia da USP. O tema do encontro será as relações entre Antropologia Urbana e Estado a partir de sua pesquisa sobre o processo de urbanização na faixa de fronteira do Alto Solimões. Na ocasião também será discutido o ensaio "O que a fronteira esconde", da antropóloga basca Begoña Aretxaga. Um resumo da apresentação se encontra a seguir:

Resumo: A Amazônia tem um processo de ocupação histórica que, em última instância, é parte dos processos de definição territorial e identitária do que seja o Brasil hoje. Marcado por conflitos, violência e projetos colonais, esse histórico tem ganhando contornos específicos quando a Amazônia é instaurada como região, e a partir da meados do século passado são demandados projetos de intervenção. As cidades ocupam um papel central nessas práticas de Estado, tendo em vista que são percebidas como manifestação objetiva da presença nacional, como vetores de desenvolvimento econômico e integração aos núcleos urbanos do sul e sudeste. Contudo, isso é acompanhando também por um processo de recusa e produção discursiva sobre o vazio que ao mesmo tempo que simultaneamente cria e tenta resolver o “vazio” como um problema. É essa produção do vazio no discurso estatal sobre a Amazônia que constitui o mote central dessa conversa. Partindo da experiência de pesquisa etnográfica desenvolvida no Alto Solimões, na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, busca-se considerar como narrativas sobre presença, ausência, vazio e nação se configuram nos processos de urbanização da faixa de fronteira e mobilzam corpos e políticas para o urbano na Amazônia. 

A apresentação será realizada online, às 15h, na sexta-feira, 22 de maio. Para participar basta usar este link.

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